Nesta coxia o nosso assunto é principalmente a cena cultural local!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Núcleo de Dramaturgia busca “assinatura” autoral

(Fonte: Jornal Gazeta do Povo - Imagem: Elenize Dezgeniski/Divulgação)

Grupo de estudos de teatro que treina escritores e encenadores apresenta até amanhã mostra de trabalhos inventivos

Lá se vai o quinto ano do Núcleo de Dramaturgia do Sesi, uma das boas iniciativas do teatro paranaense recente. E a mostra de trabalhos que se encerra amanhã, após duas semanas de apresentações, revela os benefícios do trabalho constante, persistente, que não muda de rumos a cada instante.

“Essa é a única mostra de peças ‘de escola’ do país que pretende inventar alguma coisa. Nas demais, trata-se de ensinar a repetir uma tradição”, acredita a jornalista cultural e crítica de teatro Soraya Belusi. Ela participou durante a primeira semana como resenhista convidada – os textos podem ser lidos em www.gazetadopovo.com.br/cadernog.

Quanto ao “resultado” dos participantes do núcleo, que, em muitos casos, permanecem por mais de um ano no grupo, a opinião das críticas é que a turma ainda deve ser considerada em formação. “É preciso tempo para que esses dramaturgos e encenadores construam poéticas autorais”, explica Soraya.

A diferenciação do trabalho de cada aluno é um desejo manifestado pelo diretor do núcleo, Roberto Alvim, que funciona como mentor dos jovens participantes – mas é inevitável que surjam semelhanças entre sua estética, muito própria, e a dos pupilos.

Entre os exemplos de alunos que buscam trilhar um caminho próprio estão, na opinião da jornalista Luciana Romagnolli, que ministrou uma oficina de crítica dentro da mostra, Ana Johan e Talita Neves, que criaram o espetáculo Histórias de Cachorros e Outros Animais e Jean Carlos Godoi, que apresentou Toraxx, com texto e direção seus. “Devastidão, do Andrew Knoll, também consegue criar uma cena própria, usando elementos do sistema cênico do Alvim sem se prender a eles. O resultado visual é forte”, disse à Gazeta do Povo.


Peça "Devastidão": fissuras onde o invisível pode se materializar

Por: SORAYA BELUSI
Foto: Elenize Dezgeniski 

Um desenho meticuloso de luz e sombra que ambiciona fazer ver o invísivel, instaurar tempos e espaços que não se conformam ao presente, criar presenças e mundos cohabitados pelo humano e seus vultos e estados d'alma. A fruição estabelecida pelos procedimentos escolhidos pelo diretor David Mafra para "devastidão", de Andrew Knoll, privilegia mais aos olhos que aos ouvidos, mesmo quando o espectador está tomado pela escuridão.

A duplicidade se estabelece já na contraposição entre signos do etéreo e do concreto, como a fluidez da camisola e a rudeza da escultura de metal. Pequenos picos de luz apresentam um corpo feminino que, ao decorrer da encenação, vai dando lugar a outras formas possíveis, criadas pela manipulação direta da luz, que acentua apenas partes, lados, silhuetas, desfigurando a imagem inicial.

O som, como elemento também desta dramaturgia, aponta para mobilizações também de caráter criador, como presença vibratória e repetitiva, outras vezes ritual (pela oração), mas se fragiliza quando assume teor melodicamente reconhecível.

O rigor e a artificialidade presentes na encenação não reverberam para a apropriação da palavra, correndo o risco de deixar o texto em segundo plano, fragilizando a dramaturgia que detona todos esses mundos que se pretende construir com a evocação-invocação de tempos, espaços e vozes emolduradas em situações que são destruídas no segundo seguinte no texto de Andrew Knoll.

Os efeitos de provocar novos modos de subjetivação ao desestabilizar também o olhar se mostram eficientes embora tomem como ponto de partida recursos já experimentados à exaustão, como a utilização de lanternas manipuladas pelos próprios atores e o jogo de formas com o lençol. Mas a força das presenças (e imagens) que estabelecem é maior em alguns momentos que o reconhecimento do clichê, ou seja, borra-se a percepção do espectador, abrindo fissuras em sua racionalidade, tornando-o capaz de experienciar a potência para a alteridade.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Espetáculo é uma experiência de imersão e exploração dos sentidos

(Divulgação)

O solo de dança DNA de DAN estreou dia 3 e cumpre temporada com 12 apresentações até dia 15 de dezembro, de terça a domingo, no gramado do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Idealizado pelo performer Maikon K em colaboração com a atriz Kysy Fischer, o espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2012. A pesquisa para a montagem partiu da associação entre a simbologia da serpente ancestral DAN (era assim chamada numa região específica da África) e a molécula de DNA, síntese da origem da vida.
A encenação acontece dentro de um ambiente inflável criado pelo artista plástico Fernando Rosenbaum, proporcionando ao público uma experiência de imersão.
Segundo Maikon K, o espetáculo é um convite para se entrar em um lugar desconhecido. “A intenção é oferecer uma experiência sensorial. Minha busca é por ativar no meu corpo e no das outras pessoas sensações que normalmente não são experimentadas na vida cotidiana, propiciando a conexão com diferentes estados de presença”.
A relação da serpente ancestral com a hélice dupla de DNA serve como metáfora condutora para o espetáculo. DNA de DAN fala do mergulho humano dentro de suas profundezas psíquicas, de seu ciclo de nascimento e morte, prazer e dor.
Ao propor este espetáculo, Maikon K dá continuidade e aprofunda o estudo cênico que já vem desenvolvendo. “Quero utilizar essa proximidade para estabelecer uma comunicação mais intensa e sensorial com a plateia. Descobrir como minha arte pode se transformar num encontro mais direto com o outro e vice-versa.”
Espetáculo contemplado com o Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Vianna 2012.

SERVIÇO:
DNA de DAN
De 3 a 15 de dezembro, de terça-feira a domingo, às 20h.
Gramado do MON.

Entrada Franca.

MON Convida

(Divulgação)


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Pancrácio

(Imagem: Divulgação)

Lançamento
Pancrácio, de Otavio Linhares
Esfacelamento das relações e pesquisa estética estão no centro da estreia do autor curitibano


Pode-se dizer que Pancrácio, livro de estreia de Otavio Linhares, tem duas origens: na frase “toda mulher é um ser esculpido em nuvens” e na experimentação. A primeira é o ponto de partida para a criação do personagem-narrador da novela Pancrácio (do qual não sabemos nome ou idade), extremamente duro consigo mesmo e desgostoso com o mundo. Não apenas o fracasso com as mulheres é visível na sua fala, mas um esfacelamento maior — da existência, talvez. Assim, não há saída para este homem, rejeitado até mesmo pela Morte; sua sentença é a vida.

Sua verdadeira forma, porém, só é acessível ao leitor, que acompanha seus pensamentos caóticos, sem filtros. Visto de fora, este personagem é o que o autor identifica como curitibano típico: sempre calado, não transparece seus sentimentos — engole-os. Com o tempo, porém, isso vira uma bomba. E é a sua explosão que dita a estética da novela: uma prosa intensa e veloz, que dispensa vírgulas e explicações.

A pesquisa estética continua nos onze textos curtos que integram o livro Pancrácio. Escritos após a finalização da novela, eles buscam na forma a solução para o que se quer expressar, e a expansão dos limites do texto literário. Desta maneira, o autor rejeita não só as convenções, mas escreve com o objetivo de expandir o que já foi feito — a questão não sendo um resultado bom ou ruim, e sim o novo.

Lançamento
Dia 07 de dezembro, sábado, às 16h, na Livraria Arte & Letra
(Al. Presidente Taunay, 40 — Curitiba/PR)

Trecho
“é preciso destravar o cérebro. apontá-lo para frente. banir as dores de cabeça. exercito meia dúzia de pensamentos soltos. me divirto. sou um halterofilista da imaginação. penso em coisas bizarras. deixo as imagens se encaixarem umas nas outras. faço o filme na minha cabeça. gosto disso. não dou risadas. depois esqueço tudo. e faço mil vezes. e mais mil vezes. e mais mil vezes. e esqueço sempre. não quero migalhas. reviver o passado escavando dentro de si a própria tumba é a maldição de estar vivo. são apenas pequenas estórias matinais. estorinhas que moram no meu quasessono. que fiquem por lá.”

O autor
Otavio Linhares nasceu em Curitiba (PR), em 1978. Com formação em Filosofia, História e Artes Cênicas, é editor da revista de literatura Jandique e do seloEncrenca.

O selo
Criado em setembro de 2013, em Curitiba (PR), Encrenca — Literatura de Invenção aposta em textos singulares e que tratem de temáticas originais.Pancrácio é o terceiro livro de Encrenca, que já publicou o romance Réquiem para Dóris, de Oneide Diedrich, e as ficções de Luiz Felipe Leprevost emSalvar os pássaros.

Pancrácio, de Otavio Linhares
Encrenca — Literatura de Invenção
11,5 x 20,5 cm • ISBN 978-85-60499-47-2 • 136 págs. • R$ 28

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Mostra de dramaturgia revela novas produções teatrais paranaenses

(Fonte: SESI CULTURAL)

Mostra de Dramaturgia 2012

Mostra do Núcleo de Dramaturgia Sesi - Teatro Guaíra apresenta espetáculos experimentais da nova geração de dramaturgos e diretores locais
Entre os dias 3 e 15 de dezembro, o público curitibano vai poder assistir a 16 montagens teatrais escritas e dirigidas pela nova geração de dramaturgos e diretores paranaenses, integrantes do Núcleo de Dramaturgia Sesi – Teatro Guaíra.  A Mostra de Dramaturgia Sesi – Teatro Guaíra 2013 acontece no Teatro José Maria Santos e tem entrada gratuita.
As peças apresentadas são resultado das oficinas do Núcleo de Dramaturgia e de Encenação, orientadas por Roberto Alvim, Ruy Filho e Antonio Rogério Toscano. O Núcleo, desde 2009 reúne em turmas iniciante e avançada interessados em desenvolver e aprofundar os conhecimentos na área dramatúrgica. Atualmente, o projeto abrange nove cidades paranaenses, incluindo Curitiba, Guarapuava, Ponta Grossa, União da Vitória, Irati, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Londrina e Maringá.
Data
Atividade
Horário
03/12
Início do Ateliê de Crítica Teatral com Luciana Romagnolli. Inscrições Encerradas!
14h
“Gafanhoto” de Paulo Zwolinski, Direção Don Correa
20h
Bate-papo com Georgette Fadel e Coquetel de Lançamento 
21h
04/12
“A Multidão num Mínimo espaço de fúria e Medo” de Alexandre França,  Direção Solange Rodrigues
20h
05/12
“Toraxx” Texto e Direção Jean Carlos de Godoi
19h
“Coração de 29 Polegadas” Texto e Direção Léo Moita
21h
06/12
“Histórias de Cachorros e Outros Animais” de Ana Johan, Direção Talita  Neves
20h
07/12
Último dia do Ateliê de Crítica Teatral com Luciana Romagnolli
14h
“Frenesi” Texto e Direção Raquel Schaedler
20h
Bate Papo com  Marcio Abreu e  Luis Melo
21h
08/12
“Devastidão” de Andrew Knoll, Direção David Mafra
20h
10/12
“Full Contakt” Texto e Direção Andrew Knoll
19h
“Asas da Boca” de Léo Moita, Direção Murilo Cesca
21h
11/12
“Hipotermia” de Max Reinert, Direção Gerson Delliano
19h
“Corte Pálido” de Andrew Knoll, Direção Carolina Meinerz
21h
12/12
“Eu Também”de Lucas Lassen, Direção Lavínia Pannunzio - Leitura  Dramática Convidada - Núcleo de Dramaturgia SESI - British Council
19h
“Again agora e ainda” de Carol Damião, Direção Jean Carlos de Godoi -  Núcleo Iniciante  2012
21h
13/12
Leitura Dramática “Ensejos” Texto Kely Varella – Núcleo Iniciante 2012
18h
Leitura Dramática "Tudo o mais" de Teresa Borges - Núcleo de Dramaturgia  SESI - British Council - Direção Diego Fortes
19h
“Inuma (Expansão I) Exuma (Expansão II)” Texto e Direção Cynthia Becker
21h
“Louvores” Texto de Cynthia Becker, Direção Melissa Barbosa
21h
14/12
“Mar” Texto e Direção Alexandre Lautert - Núcleo Iniciante 2012
18h
“A Sopa” de Silvia Monteiro, Direção Alex Wolf
20h
15/12
“Fim” de João Agner, Direção Tiago Batista
19h
“Sete” de Dione Carlos, Direção Thadeu Perone
21h

ENTRADA FRANCA
Dia: 03 a 15 de dezembro
Local da apresentação das peças: Teatro José Maria Santos - Centro Cultural Teatro Guaira
Endereço: Rua 13 de maio, 655 - São Francisco. Curitiba
Crítica Convidada: Soraya Belusi fará as críticas das peças do dia 03 a 08 de dezembro. Saiba mais >>
Informações:
(41) 3322-7150 / 3304-7954 
*Críticas, programação e informações:

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Mostra expõe o novo teatro curitibano

(Fonte: Gazeta do Povo)
Autoria: Helena Carnieri
Divulgação
Louvores, por Melissa Barbosa, com texto de Cynthia Becker (Divulgação)
Louvores, por Melissa Barbosa, com texto de Cynthia Becker
“A carne já vermelha/ Não adiantou sentir/ Não me pertence mais/ Meus semeadores/ Obrigado.” Poderiam ser versos de um poema, mas é uma peça curitibana, Coração de 29 Polegadas, que integra a próxima Mostra de Dramaturgia Sesi – Teatro Guaíra 2013, com espaço para textos de interpretação aberta em montagens que privilegiam o sensorial e o lirismo.
O evento acontece de 3 a 15 de dezembro, no Teatro José Maria Santos, e traz 16 peças inéditas selecionadas pelos alunos do Núcleo de Dramaturgia e Encenação do Sesi/PR em conjunto com o coordenador Roberto Alvim, entre mais de cem textos escritos a partir de 2010.

Coração... é um texto de Léo Moita, ator da Minha Nossa Companhia, que cursou teatro na Faculdade de Artes do Paraná e foi um dos principais destaques da mostra do Núcleo no ano passado, com Melhor Ir Mais Cedo Pular da Janela.
Para dar voz ao novo roteiro, que ele mesmo dirige, o paulista convocou as atrizes Fernanda Perondi e Moira Albuquerque. “Duas vozes femininas vão falar poeticamente sobre esse músculo”, disse à Gazeta do Povo, referindo-se ao coração e ao instante em que ele para. Assim como no texto do ano passado, interpretado em monólogo por Val Salles, este fala de amor, suicídio e vida eterna. O cenário, que tem apenas duas placas enferrujadas ao fundo e uma paisagem que sugere um limbo, poderá “dar a leitura de fim do universo”, conforme Léo.

Recursos
Minimalismo é a palavra de ordem nas montagens do núcleo, e não apenas por contenção de custos. No caso de Devastidão, escrita por Andrew Knoll e dirigida por David Mafra, o único elemento cenográfico deverá ser uma instalação com galhos secos, criada pela artista plástica Manu Daher. “Trabalhamos muito com o imaginário e o sensorial”, explica David. O texto interpretado por três atores remete a memórias de infância, cujo impacto é sentido em outras etapas da vida do personagem. “O texto aborda diversas questões com sutileza, mostrando como essa pessoa lida com o passado.”
Nesse caso, a iluminação é operada pelos próprios atores por meio de lanternas, usando o contraste entre claro e escuro nas cenas.
Em geral, o desenho de luz dos espetáculos é influenciado pelo diretor Roberto Alvim, que tem fundado uma estética muito particular em suas produções, bastante calcada no uso do escuro.

Em Frenesi, Raquel Schae­­­dler toma para si a tarefa de criar a iluminação, que, se é fria e usa lâmpadas led, como o mestre, por outro lado, traz cores e informações do rosto dos três atores. O texto, também dela, parte da “sexualidade em suas facetas mais obscuras, entendida como pulsão atravessada pela cultura”.
Essa foi a faísca inicial. Quando escreveu o texto, Raquel, que tem 26 anos, conta ter se sentido conectada a um estado de espírito que a inspirou – mas o resultado não é autobiográfico, segundo ela.
Em sintonia com o caráter formativo da mostra, haverá duas palestras sobre as artes cênicas com nomes importantes do teatro nacional, com quem a produção ainda está em negociação.
Além de uma oficina de crítica ministrada na primeira semana de mostra, pela crítica curitibana Luciana Romagnolli, as peças receberão críticas escritas por Soraya Belusi, publicadas no site do evento e republicadas pela Gazeta do Povo on-line.

Peças
Saiba quais são as peças selecionadas para a mostra de dramaturgia e seus diretores:
• O Gafanhoto, de Paulo Zwolinski, por Don Correa.
• A Multidão num Mínimo Espaço de Fúria e Medo, de Alexandre França, por Solange Rodrigues.
• Toraxx, de e por Jean Carlos de Godoi.
• Coração de 29 Polegadas, de e por Leo Moita.
• Histórias de Cachorros e Outros Animais, de Ana Johan, por Talita Neves.
• Frenesi, de e por Raquel Schaedler.
• Devastidão, de Andrew Knoll, por David Mafra.
• Full Contakt, de e por Andrew Knoll.
• Asas da Boca, de Leo Moita, por Murilo Cesca.
• Hipotermia, de Max Reinert, por Gerson Delliano.
• Corte Pálido, de Andrew Knoll, por Carolina Meinerz.
• Again, de e por Carolina Damião.
• INUMA, de e por Cynthia Becker.
• Louvores, de Cynthia Becker, por Melissa Barbosa.
• Mar, de e por Alexandre Lautert.
• A Sopa, de Silvia Monteiro, por Alex Wolf.
• Fim, de João Agner, por Thiago Batista.
• Sete, de Dione Carlos, por Thadeu Perone.
• Leituras dramáticas (Sesi SP)
• Eu Também, de Lucas Lassen, por Lavínia Pannunzio.
• Tal Vez, de Kely Varella.

Programe-se
Mostra de Drama­­­tur­­­gia Sesi – Teatro Guaíra 2013

Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655), (41) 3322-7150. De 3 a 15 de dezembro, de terça-feira a domingo, em vários horários. Entrada franca. Críticas, programação e informações emwww.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia.

domingo, 3 de novembro de 2013

OS PÁSSAROS

(Imagem: Divulgação)

"Os Pássaros"
Dirigida por Don Correa peça abre a nova temporada de espetáculos do Novelas Curitibanas O inconsciente, o poder e a sexualidade sãos as forças que permeiam o espetáculo “Os Pássaros”, em temporada entre 7 de novembro e 8 de dezembro no Teatro Novelas Curitibanas.

 A peça, dirigida por Don Correa, leva ao palco três figuras que por meio de suas falas, constroem mundos distintos. A partir de então uma atmosfera de novas realidades é criada e produz seus traços, levando o espectador a um sobrevoo pelo seu próprio imaginário. Em cena, Maíra de Aviz, Sávio Malheiros e Paulo Alves trabalham com as noções do sujeito que se resignificam, em mutação e movimento, quando levadas ao receptor. A instabilidade da cena, já construída pelo texto de Paulo Zwolinski, liberta o receptor da primazia do palco e permite ao público a invenção autônoma de realidades singulares. Paulo Zwolinski, uma das revelações da dramaturgia paranaense nos últimos anos, buscou em “Os Pássaros” uma escrita centrada na fala que se atualiza na presentificação de signos no tempo/espaço, proporcionando múltiplas possibilidades de significação que dependem inteiramente da ativação do imaginário de seu receptor. E essa proposta de multiplicar experiências também se desdobra à encenação. A movimentação corporal e vocal precisa relacionada aos movimentos de luz e som propõem a reconfiguração constante do espaço e a criação desses mundos distintos revelados a cada instante. Produzida pela Cia Saggioratto, os Pássaros abre a nova temporada de espetáculos do Teatro Novelas Curitibanas e retoma os trabalhos de pesquisa da cia, que há dez anos investe na produção de espetáculos com foco na investigação de linguagens contemporâneas.

FICHA TÉCNICA
Don Correa Direção Artística 
Paulo Zwolinski Dramaturgia texto e contrapartida social 
Cia Saggioratto Produções Produção 
Eduardo Ramos Assistente de Direção 
Elenco Maíra de Aviz; Sávio Malheiros; Paulo Alves 
Assistente de Produção Nayara Cardoso 
Trilha Sonora Original Edith de Camargo 
Figurinos Criação Maureem Miranda 
Designer de luz Don Correa 
Cenários e adereços de cena - Criação Geane Saggioratto 

SERVIÇO: 
OS PÁSSAROS Texto Paulo Zwolinski Direção Don Correa Produção Cia Saggioratto Data: de 07 de novembro a 08 de dezembro Horário: 20h (de quinta a domingo) Local: Teatro Novelas Curitibanas Endereço: R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1222 Telefone:(41) 3321-3358 Ingresso: entrada franca Classificação etária: 16

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Companhia Club Noir encena tragédias gregas escritas por Ésquilo

(Imagem: Divulgação)


Esta é a primeira vez que uma companhia encena todas as obras do dramaturgo grego Ésquilo considerado o pai da “tragédia”. O cenário concebido por Alvim tem a forma de um cubo desenhado por linhas metálicas. Numa estética minimalista, as cenas são iluminadas por barras de luz fria que produzem sombras criando uma atmosfera soturna. No palco apenas 9 atores quase estáticos e poucos elementos cênicos.

As obras serão apresentadas na sequencia:
Dia 18 - As suplicantes: primeira peça de que se tem registro em toda a história do teatro. A história de um grupo de mulheres fugindo desesperadamente dos homens que querem desposá-las, e que buscam refúgio em um país estrangeiro.
Os persas: O gigantesco império persa é liderado por Xerxes e acaba aniquilado pelos gregos.

Dia 19 - Orestéia I: Composta por uma trilogia (Agamêmnon, As Coéforas e As Eumênides). É a última obra de Ésquilo. A trilogia retrata a fim trágico do rei Agamêmnon que retorna de Tróia após vencer a guerra e é assassinado por sua esposa, Clitemnestra.
Orestéia II: Nesta obra, Orestes, filho de Agamêmnon e Clitemnestra volta para vingar a morte de seu pai e mata sua própria mãe.

Dia 20 - Sete contra Tebas: A história de um exército comandado por sete guerreiros monstruosos que tenta invadir e destruir a cidade de Tebas.
Prometeu: O titã, conhecido por sua astuta inteligência, responsável por roubar o fogo de Zeus e dá-los aos mortais é acorrentado por outros deuses ao cume de uma montanha, onde permanece preso por toda a eternidade.

Depois da apresentação em Curitiba, a Companhia Club Noir circulará por outras cidades como Londrina dias 8, 9 e 10 de novembro às 20h na Sala de Teatro da Divisão de Artes Cênicas - Casa de Cultura - UEL e em Maringá dias 11,12 e 13 de Novembro às 20h30 no Teatro Arena Cultural Sicred Platão ( Colégio Platão).

Ficha Técnica: Dramaturgia original: Ésquilo
Direção e adaptação: Roberto Alvim
Atores: Juliana Galdino, Paula Spinelli, Gabriela Ramos, Martina Gallarza, Bruno Ribeiro, Fernando Gimenes, Marcelo Rorato, Renato Forner e Ricardo Grasson
Direção de produção: Juliana Galdino
Produção executiva: Danielle Cabral
Produtor de operações: Marcelo Rorato
Cenário e iluminação: Roberto Alvim
Figurinos: Juliana Galdino
Fotografias: Julieta Bacchin
Arte gráfica: Felipe Uchôa

Serviço:
Projeto Peep Classic Ésquilo - Companhia Club Noir
De 18 a 20 de outubro às 20 horas
Dia 18 - As suplicantes e Os persas
Dia 19 - Orestéia I e Orestéia II
Dia 20 - Sete contra Tebas e Prometeu
Teatro José Maria Santos
Entrada franca

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Casa Selvática tem mês dedicado à antropofagia, ao desbunde e ao teatro de revista brasileiro

(Imagem: Divulgação)

Estendido:
Dando continuidade à programação de outubro da Casa Selvática, que neste mês recebeu importantes nomes na discussão a respeito da identidade nacional, como o bailarino carioca André Masseno (que circula o país com seu solo O Confete da Índia) e a performer Giorgia Conceição (curitibana que apresentou seus números burlescos no evento Folia no Matagal). No próximo dia 17 de outubro o grupo curitibano O Estábulo de Luxo estreia a peça As Tetas de Tirésias - Vamos esbofetear Ulisses, com direção de Gabriel Machado e roteiro de Ricardo Nolasco. 
O espetáculo cuja primeira versão estreou no Festival de Curitiba de 2012 e em 2014 — através do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2013 viaja o Brasil — é uma livre adaptação do drama surrealista do escritor francês Guillaume Apollinaire, que rememora com humor e distanciamento histórico os áureos tempos do teatro de revista e de rebolado (as variedades nacionais), que na década de 30, 40 e 50 agitavam o teatro brasileiro. Segundo o roteirista Ricardo Nolasco “a história oficial do teatro brasileiro não valorizou este formato teatral e sua característica extremamente popular”, nos últimos anos ele tem centrado seu trabalho em  transportar essa proposta cênica para os dias de hoje, recebendo influências do mundo contemporâneo e da arte experimental. A potência do contato direto com o público, e também por este reunir várias linguagens, como a música, a dança e o teatro estão entre as motivações do roteirista.
Diferentemente das outras duas versões já apresentadas em Curitiba (uma no Festival de Curitiba em 2012 e outra na 8ª Mostra Cena Breve), assim como em Belo Horizonte no 13º Festival de Cenas Curtas, esta é protagonizada por três atrizes: Danielle Campos (atriz e diretora já destacada por suas atuações nas outras versões de As Tetas de Tirésias e em Wunderbar, espetáculo do grupo que foi apresentado no Festival de Curitiba deste ano), Leonarda Glück (atriz, diretora e dramaturga curitibana fundadora da extinta Companhia Silenciosa) e Patricia Cipriano (já premiada com o Troféu Gralha Azul, um dos destaques da safra de jovens artistas da cidade). As atrizes, presas em um mundo de representação e decadência, se revezam em papéis e situações na busca de recontar a história de Tereza, mulher que abandona o marido e se torna homem para ser soldado na revolução, chamando-se Tirésias. 
"Tudo que acontece em cena é como que uma brincadeira entre essas atrizes, vedetes do antigo teatro de revista, decaídas e já cansadas de representar os mesmos papéis. Assim, a gente vai encontrando um modo de trazer para os nossos dias as discussões apresentadas no texto original, sempre brincando com essa referências aos clássicos do teatro, de Apollinaire a Heiner Müller", conta a atriz Danielle Campos. 
O espetáculo, relembrando a estrutura de quadros do teatro de variedades, todos os dias é aberto por um convidado diferente que realiza uma cena, entre estes já estão confirmados nomes como as atrizes Silvia Monteiro e Simone Magalhães, o poeta Ricardo Corona e Delminda Nolasco, avó do roteirista.

Resumido: 
No próximo dia 17 de outubro o grupo curitibano O Estábulo de Luxo estreia a peça As Tetas de Tirésias - Vamos esbofetear Ulisses, com direção de Gabriel Machado e roteiro de Ricardo Nolasco. 
O espetáculo cuja primeira versão estreou no Festival de Curitiba de 2012 e em 2014 — através do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2013 viaja o Brasil — é uma livre adaptação do drama surrealista do escritor francês Guillaume Apollinaire, que rememora com humor e distanciamento histórico os áureos tempos do teatro de revista e de rebolado, que na década de 30, 40 e 50 agitavam o teatro brasileiro. Segundo o roteirista Ricardo Nolasco “a história oficial do teatro brasileiro não valorizou este formato teatral e sua característica extremamente popular”, nos últimos anos ele tem centrado seu trabalho em  transportar essa proposta cênica para os dias de hoje, recebendo influências do mundo contemporâneo e da arte experimental. A potência do contato direto com o público, e também reunir várias linguagens, como a música, a dança e o teatro estão entre as motivações do roteirista.
Diferentemente das outras duas versões já apresentadas em Curitiba e Belo Horizonte, que contavam com apenas duas atrizes, a nova versão é protagonizada por três atrizes: Danielle Campos, Leonarda Glück e Patricia Cipriano. As atrizes, presas em um mundo de representação e decadência, se revezam em papéis e situações na busca de recontar a história de Tereza, mulher que abandona o marido e se torna homem para ser soldado na revolução, chamando-se Tirésias. 
O espetáculo As Tetas de Tirésias - Vamos esbofetear Ulisses fica em cartaz de 17 de outubro a 3 de novembro, na Casa Selvática, centro cultural localizado no Bairro Rebouças, antigo setor industrial da cidade, e a cada dia um artista convidado abre a peça com uma cena curta; já estão confirmados nomes como as atrizes Silvia Monteiro e Simone Magalhães, o poeta Ricardo Corona e Delminda Nolasco, avó do roteirista.  

Serviço:
As Tetas de Tirésias - Vamos esbofetear Ulisses
Com Danielle Campos, Leonarda Glück, Patricia Cipriano e artistas convidados
Datas e horários: de 17 de outubro a 03 de novembro, de quinta a sábado às 21h e domingos às 20h
Local: Centro Ccultural Casa Selvática - Rua Nunes Machado, 950
Gênero: Teatro de variedades
Valor: R$ 10,00 (preço sugerido)
Capacidade máxima do espaço: 15 lugares
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
Telefones: (41)30135188 / 96115910
A bilheteria abre às 19h, juntamente com o café selvático, venha beber algo adequado para a primavera.
Vagas pra estacionamento na rua em frente à Casa Selvática. Temos estacionamento para bicicletas.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Novo Show do Concreto Orgânico!

(Imagem: Divulgação)

Marquises é o novo show da banda curitibana Concreto Orgânico

Às vésperas de entrar em estúdio para gravar seu mais recente trabalho autoral, a banda curitibana Concreto Orgânico, liderada por Sergio Penna Laskowski, lança seu novo repertório dia 17 de outubro, às 20:30h, no TUC (Teatro Universitário de Curitiba).

Com forte influência da nova MPB e temperos rock, funk e jazz, as letras e poesias versam sobre o cotidiano, com grande apelo ao dia-a-dia de quem mora em Curitiba (ver faixas Luís Xavier e Marquises),  formando um mix de “poesia concreta e música orgânica - ou vice-versa”, segundo a definição do próprio grupo.

A formação do Concreto Orgânico tem gente com experiência nessa lida. Sergio Penna Laskowski (violões, guitarras e vocais nas bandas Arma-Zen e Mansão Silva), Ruy Correia (bateria nas bandas VivoTrio e Capitão Brown e os Marginais), Ludgero Thomaz (guitarras nas bandas Chumbo Grosso e Arma-Zen) e André Kloss (baixo nos grupos El Merekumbe e Corda Bamba) são a base desse concreto. O apoio se completa com Vinícius Pereira, conduzindo as percussões.

Serviço:
Concreto Orgânico apresenta o Show Marquises
Dia 17 de outubro de 2013
20:30h

TUC – Teatro Universitário de Curitiba – Auditório Ivo Rodrigues
(Galeria Júlio Moreira s/n – Largo da Ordem)

domingo, 29 de setembro de 2013

O Teatro do Paraná perde Cida Karam

(Foto: Arquivo Pessoal)

Cida Karam em cena em "Retratos da Vida"
Cida Karam, grande dama do Teatro de Irati e do Paraná, atriz, autora, diretora, produtora e articuladora cultural, nos deixou na madrugada desta sexta-feira, vítima de falência múltipla dos órgãos.

Maria Aparecida Chuchene Baptista, mais conhecida no meio artístico como Cida Karam, nasceu em Prudentópolis, mas residia em Irati desde a década de 1960. Cida se formou na primeira turma de pedagogia de Irati, atuou como orientadora educacional e professora, incentivando e estimulando o fazer teatral em sala de aula.
Criou o grupo de Teatro “Ir A Ti” em 1982, ao lado da amiga e atriz Claudete Basen (atualmente Secretária de Cultura de Irati) com o intuito de promover espetáculos e a cultura do município na região e outros estados. Tem como madrinha Denise Stoklos e a primeira peça da Cia. foi “Chapeuzinho Vermelho”.
No início dos anos 90, Cida residiu em Curitiba, fez a pós-graduação em Arte-educação (com foco em Teatro) e frequentou o Curso de formação de atores da Cia. Os Satyros. Profissionalizou-se como atriz e retornou à cidade de Irati e às atividades junto ao seu grupo.
Ainda no início desta década,  o "Ir A Ti" montou "O menino maluquinho", sob direção de Fátima Ortiz e iniciou oficinas de teatro para descobrir novos talentos. Nove anos depois, o grupo foi incorporado ao Campus Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro).
No centenário de Irati em 2007, o grupo realizou "Paisagem Através do Espelho”, criação coletiva, sob minha direção. Tive o privilégio de dirigi-la em mais dois momentos: no espetáculo “As lágrimas amargas de Petra Von Kant” (2009), de Fassbinder, onde fez o papel da mãe de Petra; e em “Retratos da Vida” (2010), sua última peça, onde escreveu, produziu e atuou.

Cida tinha brilho próprio. Atriz de grande densidade, voz potente e presença singular, era capaz de surpreender e arrebatar! Sem dúvida, um talento impar! Tive a honra de compartilhar com ela de momentos inesquecíveis...
Que você Cida, amiga e companheira desde sempre, descanse em paz! Deixará saudades nos palcos e na vida...

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Borbulho: diferente, futurista e inovador

(Imagem: Divulgação)

Espetáculo faz turnê em três capitais brasileiras e mostra uma dança
contemporânea que encanta e seduz um público de todas as idades

Bolas gigantes, bolhas de sabão, cores, arte e vida. Todos esses elementos simbolizam no palco um planeta em formação. Um planeta que movimenta e que serve de linha condutora para o espetáculo ‘Borbulho’. Uma dança contemporânea diferente, futurista e inovadora, que será apresentada em três capitais: 26 a 29 de setembro no Rio de Janeiro, Teatro de Arena, de 18 a 20 de outubro em São Paulo, no Grande Salão, e de 25 a 27 de outubro no Teatro Caixa, em Curitiba.

A coreografia, dirigida por Rosane Chamecki e Andrea Lerner, e apresentada pela Companhia Chamecki-Lerner, de Nova York, mostra no palco bichos desconhecidos. Eles caminham, brincam e se alimentam de uma maneira nova, onde bailarinos brasileiros dançam inspirados nos movimentos dos animais com gestos suaves e bruscos. Sentimentos vão ganhando forma enquanto os seres imaginários evoluem neste planeta.
No espetáculo, produzido pela Parnaxx, de Curitiba, os seres refletem o desejo e a capacidade de adaptação e levantam questões sociais e ambientais. Assuntos estes que todos os dias estão no noticiário, nos filmes e nas novelas mostrando não só as diferenças, mas também a capacidade do ser de se adaptar às novas realidades e regras.
Apresentado pela Caixa Cultural e patrocinado Caixa Econômica Federal e Governo Federal, ‘Borbulho’ é um espetáculo de dança mágico e lúdico, que trabalha com tendência, linguagens e gêneros, podendo assim ser apresentado para crianças e adultos encantando com seus movimentos, atos e passos.
Trata-se de um espetáculo de artes cênicas que incorpora técnicas de circo, dança e acrobacia. A trilha sonora, a ausência de falas e a profusão de movimentos seduzem, divertem e emocionam o público.

O espetáculo
A Chamecki-Lerner Cia. de Dança foi criada em 1992, em Nova York, pelas coreógrafas de Curitiba, Rosane Chamecki e Andrea Lerner. Com uma carreira internacional reconhecida e em parceria com bailarinos brasileiros, ‘Borbulho’ fez sua estreia nacional na Mostra do Festival de Teatro de Curitiba e já foi apresentado nas mostras adulta e infantil do Festival Panorama (RJ), mas ainda não circulou pelo Brasil. O espetáculo é uma montagem de teatro-dança da Companhia Chamecki Lerner (Curitiba/Nova York), que tem como tônica a pesquisa de movimento, explorada na peça em original coreografia e expressão corporal de dança contemporânea. A criação do mundo, a natureza, suas transformações e a relação do homem com o seu meio são a temática deste espetáculo, que tem como ponto de partida a Teoria de Gaia, que coloca a simbiose entre os seres como condição para a evolução das espécies.

Ficha técnica
Direção: Rosane Chamecki e Andrea Lerner
Coreografia: Rosane Chamecki, Andrea Lerner, Cristina Latici, Maria Hassabi, Elizabeth Finger, Ricardo Marinelli, Mariana Batista, Israel Becker, Flavia Mattos e Juliana Alves
Cenário e Figurinos: Janaina Tschape
Música: DJ Dolores e Chico Correa
Iluminação: Concepção de Lap-Chi Chu, adaptado por Lucas Amado
Elenco: Mariana Batista, Israel Becker, Flavia Mattos, Juliana Alves e Ryan Lebrão
Produção: Parnaxx
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

Serviço:
Espetáculo: “Borbulho”
Data: de 26 a 29 de setembro de 2013 (quinta-feira a domingo)
Horário: 19 horas
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Informações: (21) 3980-3815
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EDITH LANÇA SING SONG NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

(Imagem: Divulgação)

A cantora suíça, radicada em Curitiba, realiza duas apresentações na capital paranaense

CAIXA Cultural Curitiba apresenta, nos dias 24 e 25 de setembro, show de lançamento do cd “Sing Song”, da cantora suíça radicada em Curitiba, Edith de Camargo. “Sing Song” é um trabalho poético musical da cantora, que vive e desenvolve seu trabalho na capital paranaense. As parcerias musicais se destacam ao contarem com Sébastien Paul Lucien, autor francês que escreveu as letras do "Couleurs du temps" e Márcia Folmann, autora do livro Ad Libitum, lançado em 2004. Um belo poema de Emily Dickinson cujo título inspirou Michael Nyman a escrever “The heart asks pleasure first”, musicado por Edith, completa o álbum e convida o público para a interessante música imagética proposta pela artista.
“Sing Song” é o terceiro álbum solo de Edith, precedido por Lîla (2001) e “Couleurs du temps” (2003). Em toda a carreira da musicista, esta é a primeira vez que ela conta com uma produção musical, um diferencial no processo de criação do trabalho: “As músicas foram arranjadas primeiramente por mim, e depois o Rodrigo teve o delicado trabalho de criar em cima, acrescentar, sugerir e modificar. Varias músicas ganharam uma nova "roupa" pode-se dizer. Uma experiência muitíssimo interessante e ao mesmo tempo exigente”, explica Edith. Destaque para "Comme un rendez-vous”, que se transformou em um belo videoclipe dirigido por Alan Raffo, que será disponibilizado ao público pelo blog www.edithmusik.com.
Imerso em um ambiente que sugere pinceladas de Michael Nyman às atmosferas mais herméticas de um Aphex Twin, Sing Song é um álbum repleto de sutilezas. Apoiado nas estruturas mais fundamentais da canção tradicional, as reinventa em aberturas harmônicas dissonantes, silêncios e na busca da síntese. Soa familiar, mas com uma amplitude universal.

O álbum ainda conta com a participação especial de artistas curitibanos, como Flávio Lira (contrabaixo), Rodrigo Lemos (violão e ukelelê), Ana Paula Cervellini (violino e viola), Samuel Pessatti (cello), Marcelo Oliveria (clarinete) Gustavo Proença (trompete), Silvio Spolaore (trombone), Levy Carvalho de Castro (tuba) e Luís Bourscheidt (bateria), além do Rodrigo Stradiotto que gravou guitarras, synths e diversos efeitos.

“Sing Song” também merece um destaque especial para o trabalho gráfico. O encarte contou com desenhos do artista plástico Fábio Dudas e design de Paula Albuquerque. O show de lançamento conta com a participação dos músicos João Marcelo Gomes (contrabaixo), Thiago Ramalho (guitarra e efeitos), Ana Paula Cervellini (viola) e Marcelo Oliveria (clarinete).

Ficha Técnica:
Idealização: Edith de Camargo
Produção Musical: Rodrigo Stradiotto
Edith: violão e voz
João Marcelo Gomes: contrabaixo
Thiago Ramalho: guitarra e efeitos
Ana Paula Cervellini: viola
Marcelo Oliveira: clarinete
Samuel Martinelle: bateria

Serviço:
Música: Edith de Camargo lança o álbum Sing Song
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: 24 e 25 de setembro (terça e quarta)
Hora: 20h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 16 anos

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ballet Nacional Sodre terá única apresentação em Curitiba

(Imagem: Divulgação)

Depois de abrir o Festival de Joinville em julho, o Ballet Nacional Sodre se apresenta em Curitiba, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. A maior e mais tradicional companhia de dança do Uruguai, que celebrou 77 anos em 2012, tem a direção do consagrado Julio Bocca, uma das grandes estrelas da história do balé clássico mundial.

Para as apresentações no Brasil, a Companhia preparou quatro coreografias: Sinfonietta (1978), obra mais conhecida da coreógrafa Jirí Kylían, artista de consagrada carreira internacional dentro da criação contemporânea, onde se destacou por seu estilo lírico e musical. Ao som da música de Leos Janacek, a dança se transformou em uma obra clássica da dança contemporânea, na qual Kylían alcança um ponto culminante na tradução dos movimentos das complexas relações amorosas entre os seres humanos. Coreografia: Jirí Kylían. Maestro Asistente: Patrick Delcroix. Música: Leos Janácek. Figurino e Cenografia: Walter Nobbe. Iluminação: Kees Tjebbes. Supervisor Técnico: Loes Schakenbos.


El Corsario – Pas de Deux (1988), o mais puro estilo romântico se encontra condensado neste grande clássico, onde o exótico tema dos amantes fugitivos e a rigorosa coreografia do gênio Marius Petipa encontram um ponto culminante e paradigmático do ballet clássico tradicional. Coreografia: Anna-marie Holmes. Assistente: José Martin. Música: Adolphe Adams & otros. Figurino: Galina Solovyeva.

Without Words (1998), criado pelo coreógrafo espanhol Nacho Duato, a obra apresenta o tema lírico do eterno círculo entre o amor e a morte, ao som da música contemporânea de Franz Shubert. Coreografia: Nacho Duato. Música: Franz Schubert. Figurino e Cenografia: Nacho Duato. Produção: Carlos Iturrioz / Mediart Producciones SL (Madrid, Espanha).

Sagração da Primavera (Le Sacre du Printemps) (1913), com a espetacular música de Igor Stravinsky, a “Sagração” é uma das obras mais importantes e paradigmáticas do início do século XX, que completa o centenário neste ano. A versão que será apresentada é de Oscar Araiz, criada em 1968, unindo os mais profundos mitos de nascimento e morte do  hindu-americanismo às forças que existem nas almas dos homens. Coreografia: Oscar Araiz. Iluminação: Oscar Araiz. Figurino: Renata Schussheim. Música: Ígor Fiódorovich Stravinski.

Ballet Nacional Sodre (Ballet Nacional do Uruguai)
Grupo nacional de dança do Uruguai, que completou 77 anos em 2012 e está em nova fase. Desde sua fundação em 1935, grandes coreógrafos, maestros, diretores e bailarinos integraram a companhia em suas diferentes etapas. Em 2010, a Companhia contratou Julio Bocca como diretor artístico, quando começou um processo profundo de reformulação com o objetivo de aumentar a excelência do corpo de baile por meio de um forte posicionamento nacional e internacional através da apresentação cultural de altíssimo nível, visibilidade e alcance popular.

Ballet Nacional Sodre
10 de setembro às 20 horas
Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto - Guairão
Ingressos: a partir de R$ 56,00


terça-feira, 3 de setembro de 2013

INTIMIDADE DÓCIL

(Imagem: Divulgação)

Intimidade Dócil, peça de dança contemporânea contemplada com Prêmio FUNARTE Petrobrás de Dança Klauss Viana 2012,  investiga corporalidades  que partem de questões sobre o controle, os dispositivos de vigilância e da exposição de uma intimidade manipulada. É sobre um corpo que desde sempre não aguenta mais, mas, apesar da exaustão, precisa permanecer e insistir. A peça  partiu de questões como: Que tipo de corporalidade esses dispositivos geram no corpo?  É possível profaná-lo? Propor uma outra relação? Como fica nossa intimidade? Como resistir? Qual é o limite? As perguntas foram ampliadas e talhadas na estética artística, invetigando a recepção do público, e as possibilidades imagéticas que esses dispositivos de vigilância geram.

INTIMIDADE DÓCIL
De 5 à 22 de setembro (sextas, sábados e domingos - com exceção da estréia na quinta-feira  dia 5/09) 
às 20h.
Local: Espaço Obragem - Alameda Júlia da Costa, 204  bairro: São Francisco 
Entrada Franca
Faixa-etária: a partir de 16 anos

EQUIPE INTIMIDADE DÓCIL:
Criação, concepção e performance: Bruna Spoladore e Renata Roel
Colaboração Artística: Elke Siedler, Gladis Tridapalli e Olga Nenevê
Palestrantes Convidados: André Macedo Duarte e Maíra Spanghero
Projeto AudioVisual: Jéssica Lorena
Trilha Sonora: Demian Garcia
Figurino: Eduardo Giacomini
Arte Gráfica: Thalita Sejanes
Iluminação: Érica Mitiko
Assessoria de Imprensa: Fernando de Proença 

Projeto contemplado com o Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Vianna 2012


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

TCHEKHOV

(Imagem: Divulgação)



A Ave Lola convida os amigos para a reabertura de seu espaço com um novo espetáculo.
Após um longo processo criativo, imerso na Rússia do fim do século XIX, temos a honra de apresentar nossa nova criação teatral: Tchekhov.
Datas das apresentações:
05/Set – 20h – Pré-estreia para convidados
06/Set – 20h
07/Set – 20h
08/Set – 17h
09/Set – 10h e 15h
10/Set – 10h e 15h
14/Set – 20h
15/Set – 17h
Para mais informações acesse nosso site www.avelola.com.
Para reservar seu ingresso entre em contato através dos telefones 41 2112-9924 ou 41 9960-0129 ( Cléber Pereira Borges)

Realização: Ave Lola Espaço de Criação

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SAVANA GLACIAL TOMA O PALCO DA CAIXA CULTURAL CURITIBA

(Imagem: Youtube)

A peça da Cia. Físico de Teatro encena texto experimental de Jô Bilac que conquistou o Prêmio Shell de Melhor Texto


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 30 agosto a 1º de setembro (sexta-feira a domingo), o espetáculo “Savana Glacial”, com a Cia. Físico de Teatro. No palco, realidade e ficção são tensionadas num jogo cênico, construído em processo colaborativo com o autor Jô Bilac, considerado atualmente um dos autores mais atuantes da nova safra de dramaturgos brasileiros e que conquistou o Prêmio Shell com o texto da peça.

Em cena, numa forma de metateatro, um casal recém-chegado ao novo apartamento busca voltar à rotina, após um grave acidente envolvendo a mulher e uma suposta criança. Ele é Michel, um escritor às voltas com um drama teatral pela primeira vez. Meg, a esposa, tenta se lembrar do que aconteceu ao suposto filho, mas, em razão do trauma, perde a memória recente. Michel exige que ela mantenha sempre em mãos um caderno, para anotar o que é importante. Para desorientar ainda mais a mente de Meg, surge Agatha, uma vizinha que é maquiadora de noivas e defuntos. Ela invade a vida do casal, lê as anotações de Meg e adiciona novas versões aos fatos, sempre com irreverência, bom humor e boa dose de mistério.

O teatro experimental pode ser popular e, ao mesmo tempo, uma experiência marcante, singular. O gênero estimula a potencialidade criativa e a visão crítica. Aliada a outras linguagens, como a do cinema e da dança, a peça ganhou o Prêmio Shell carioca em 2010 por melhor texto, foi eleito um dos dez melhores espetáculos do mesmo ano, pelo jornal “O Globo” e, de 2011, pelo Guia da Folha de São Paulo.

Encontro Prático:
A Cia Físico de Teatro realiza encontro prático no dia 31 de agosto, das 14h às 17h. A ideia édiscutir a cena teatral e a migração das narrativas entre as linguagens. É um espaço democrático para o diálogo com profissionais ou amadores do teatro, discorrendo sobre as variadas influências artísticas, imbricações de diferentes linguagens no processo criativo e utilização de novos recursos para a concepção cênica.  As inscrições devem ser encaminhadas paracaixacultural08.pr@caixa.gov.br a partir do dia 22 de agosto.

Cia Físico de Teatro:
Estreou seu primeiro trabalho em 2007, encenando os textos da peça “Felizes para Sempre”, do autor, ator e diretor Mário Bortolotto. Em 2010, a companhia deu continuidade à pesquisa cênica e realizou a montagem do espetáculo “Savana Glacial”. O trabalho teve sucesso de crítica e público nas temporadas do Rio de Janeiro e São Paulo. Somando 3 anos de estrada, o espetáculo participou dos principais festivais e eventos de teatro do país.

Ficha Técnica:
Idealização: Cia. Físico de Teatro
Direção: Renato Carrera
Texto: Jô Bilac
Atuação: Andreza Bittencourt, Camila Gama, Diogo Cardoso e Renato Livera
Preparação Corporal e Direção de Movimento: Lavinia Bizzotto
Trilha sonora original: Jamba
Iluminação: Renato Machado
Cenografia: Mariana Ribas
Figurino: Flávio Souza
Realização: Meta Produções Artísticas
Duração: 70 minutos

Serviço:
Teatro: Savana Glacial
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: de 30 de agosto a 1º de setembro de 2013 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 19h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 16 anos
Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Encontro prático:
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: 31 de agosto (sábado)
Hora: das 14h às 17h
Inscrições: Gratuitas pelo e-mail caixacultural08.pr@caixa.gov.br a partir do dia 22 de agosto
Informações: (41)2118-5111
Público-alvo: Atores e estudantes de teatro
Vagas: 20


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Exposição Aluga-se Casa Selvática

(Imagem: Divulgação)

No dia 1º de setembro é aberta a exposição Aluga-se Casa Selvática. O evento é uma parceria entre dois grupos que tem muito em comum.



O grupo Aluga-se é movido pela busca de espaços de arte: são artistas que se reuniram pela primeira vez para ocupar uma casa em São Paulo com seus trabalhos artísticos. Desde então, a ideia de criar situações para a arte, ao invés de esperar que elas aparecessem, se ampliou e se ramificou. O grupo se configura como uma plataforma independente, autogerida, cujo objetivo é a construção de estruturas alternativas para a proposição de ações. Depois de realizar ações em diversos lugares como Brasília, Piatã, Campo Grande e Dinamarca, o grupo Aluga-se chega a Curitiba, para atuar no centro cultural Casa Selvática.


A Casa Selvática é um espaço destinado ao intercâmbio e à troca artística. Atualmente o centro cultural reúne mais de 20 artistas que compartilham seus processos criativos e desenvolvem projetos investigativos de novas linguagens, sejam elas para teatro,  dança, literatura, artes visuais e performáticas, bem como suas respectivas fusões. Com pouco mais de um ano, o espaço deixou marcado no cenário curitibano sua personalidade singular, recebendo diversos artistas, que fizeram dela seu local de criação e circulação.


A exposição Aluga-se Casa Selvática é resultado de um período de troca artística entre os artistas Ana Zveibil, Duda Oliveira, Evandro Prado, Giba Gomes, Renata Cruz e Yara Dewachter e cinco artistas da Casa Selvática: a bailarina Mari Paula, a atriz e dramaturga Leonarda Glück, a multiartista Tamíris Spinelli, o artista Ricardo Nolasco e a atriz Danielle Campos, além do artista potiguar convidado especialmente para o evento Jota Mombaça. Durante o período de exposição os artistas desenvolvem performances que dialogam seus trabalhos pessoais e as obras que estarão expostas na Casa Selvática.


Ficha Técnica:
Artistas: Ana Zveibil, Duda Oliveira, Evandro Prado, Giba Gomes, Renata Cruz e Yara Dewachter.
Artistas convidados: Leonarda Glück, Tamíris Spinelli, Mari Paula, Danielle Campos, Ricardo Nolasco e Jota Mombaça.
Produção: Mari Paula e Gabriel Machado
Assistentes de Produção: Clarissa Oliveira e Laura Formighieri.
Realização: Grupo Aluga-se em parceria com a Selvática Ações Artísticas.


Serviço:
Casa Selvática: Rua Nunes Machado, 950 (próximo à Pça. Ouvidor Pardinho) - Rebouças
Abertura: Domingo dia 01 de setembro às 18 horas
Exposição: De 1 a 15 de setembro
Quartas, quintas e sextas das 15 às 19 horas
Sábados e domingos das 18 às 21 horas
Entrada franca


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CRONÓPIOS DA COSMOPISTA

(Imagem: Divulgação)

Da pesquisa continuada que rendeu ao grupo de artistas (Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio)  montagens como Amoradores de Rua, End e Uma Entre Mil Histórias de Amor e  O Buraco da Fechadura, surge CRONÓPIOS DA COSMOPISTA que fica em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas a partir do dia 22 de Agosto.
A peça,  com dramaturgia e direção de Rafael Camargo,  baseia-se na montagem de um texto inédito inspirado na obra de Julio Cortázar, ícone da literatura latino americana, propondo um jogo de espelho entre Cortázar, sua obra e o olhar dos artistas, que recriam, dialogam e propõe um outro jogo, com novas cartas e possibilidades.
Rafael Camargo desenvolve  de maneira intensa, caminhos já apontados em suas criações anteriores, a não ação física como estética do seu teatro, agora transitando pelo gênero musical. Como cantar e dançar no teatro da inação? Que coreografias seriam possíveis para o ator imóvel? O jogo tange a um mergulho  de questões  estéticas, existenciais  e subjetivas. Os não personagens estabelecem uma relação através de uma situação, de uma relação, de um contexto. Nada somos, apenas estamos, nos diz Cortázar. Atravessamentos.
CRONÓPIOS DA COSMOPISTA apresenta ao receptor,  fragmentos de textos reinventados, canções, poemas e frases que dão o lastro e servem de fio condutor para a criação do texto. Neste redemoinho do realismo fantástico de Julio Cortázar reza um mundo envolto em outros mundos, que se desdobram e se fundem e o fim e o começo sem cronologia e as vezes paralelos nos dão e nos retiram o chão.
No elenco estão Christiane de Macedo, Diego Marchioro e Rafael Camargo.
É TUDO INVENtado. É TUDO TEATRO. É TUDO DUBLADO.
  
EQUIPE DE CRIAÇÃO
Inspirado na obra de Julio Cortázar - Texto e Direção| Rafael Camargo
Elenco| Cristiane de Macedo, Diego Marchioro e Rafael Camargo.
Stand In | Martina Gallarza
Cenografia| Maria Baptista e Gabriel Gallarza (Oficina Projetos)
Cenotécnico| Alfredo Gomes e Adilson Magrão (Procenium)
Figurino| Cristine Conde
Direção Musical e Arranjos| Leonardo Pimentel.
Trilha Sonora| Ruído Branco Produções.
Musico Convidado | Caetano Zagonel
Músicas|
Operador de Som |  Fernando de Proença
Iluminação| Fernando Dourado
Operador de Luz |  Debora Zanatta
Fotografia| Chico Nogueira.
Assessoria de Imprensa| Fernando de Proença
Comunicação Visual e Ilustração| Leonardo Pimentel
Produção| Rumo Empreendimentos Culturais e Roda de Criação
Direção de Produção| Diego Marchioro
Assistencia de Produção| Debora Zanatta
Idealização| Rafael Camargo (Tanta Produções)

Criação e Realização| Tanta Produções e Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio.

Serviço
De 22 de agosto à 29 de setembro
quinta a domingo às 20hrs
TEATRO NOVELAS CURITIBANAS
ENTRADA FRANCA (os ingressos são distribuídos 1 hora antes do espetáculo. Sujeito à lotação)
*Drama – Anti Musical
*Faixa etária recomendada: a partir dos 16 anos


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Zordino e Ladico e as aventuras pelo desconhecido

(Imagem: Divulgação)

A garotada de hoje, de qualquer idade, domina o uso de smartphones, tablets e games. "Zordino e Ladico e as aventuras pelo desconhecido", toca neste tema tão atual e promete estimular a criatividade da criança sem esquecer do encantamento da vida. 
O espetáculo musical para crianças, com direção de Mari Paula, dramaturgia coletiva e sucesso de público, retorna em curta temporada no Teatro Cleon Jacques em Agosto de 2013. 
Em um diálogo entre a velocidade da tecnologia e o valor da escrita, um menino sonhador que, ao escrever em seu diário, embarca com mais dois garotos em uma inesperada aventura. Chegam a uma Ilha recheada de novidades e jogos virtuais, onde o desafio de passar de fases, vencer o chefão e voltar para casa, acaba por revelar a importância da “verdadeira amizade”. 
A montagem surpreende por Integrar a atuação dos atores aos recursos de multimídia. De forma fascinante, os personagens são transformados em animações criadas pelo videomaker Gustavo Horn, permitindo ao espectador aventurar-se em lugares desconhecidos e inimagináveis. Tudo isso ao embalo de uma sensível trilha original composta por Diegho Kozievitch e Fernando de Castro. 
Um espetáculo para toda família, "Zordino e Ladico e as aventuras pelo desconhecido" além de transportar as crianças para o mundo virtual, despertar saudade nos adultos, em uma época onde a única preocupação era escolher o tema da próxima brincadeira.
Mari Paula - "O desafio dessa montagem não foi somente ajustar as mídias analógicas às digitais de modo que a narrativa percorresse fluída e refinada, mas também lidar com a complexidade de aliar todos os profissionais envolvidos. Uma vez que a concepção do texto, da trilha musical, cenografia, iluminação, ilustrações e animações têm uma ligação intrínseca, a criação de cada artista permeia a do outro, dando origem a uma “trama” de concepção que fortalece a simplicidade e pureza do universo infantil".

Ficha Técnica: 
Elenco: Fernando Kadlu, Ricardo Nolasco e Tarciso Fialho 
Direção e produção artística: Mari Paula 
Realização: WL Produções Artísticas

Serviço 
Espetaculo: Zordino e Ladico e as aventuras pelo desconhecido 
23 de agosto a 01 de setembro de 2013 
Sextas-feiras às 10h Sábados e Domingos às 16h 
Duração aproximada: 50 minutos 
Local: Teatro Cleon Jacques - Centro de Criatividade de Curitiba no Parque São Lourenço Endereço: Rua Mateus Leme, 4.700 – Abranches 
Classificação: livre 
Ingressos: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 
Informações:(41) 3313.7190