Porque iniciei este blog!

(Foto: Hill Mafra)

Pelas ruas de Buenos Aires.

Após uma bem-sucedida experiência com o blog “E A CONVERSA CHEGOU NA COZINHA” (cerca de 440 postagens, mais de 70 mil visualizações em 2 anos, quase 300 seguidores cadastrados, média de 800 a mil visualizações semanais, participação em duas edições do TOP BLOG - como finalista na categoria Gastronomia, e ótimas conversas), fiquei muito estimulado a fazer um blog sobre Arte e Cultura.

Afinal, desde que me conheço por gente, gosto, aprecio, vivencio e estou metido em alguma coisa referente a isso. Por exemplo, quando criança, passava as manhãs de domingo colorindo as faixas de papel em plena Rua das Flores, ou em oficinas de pintura na Biblioteca Pública do Paraná. Na adolescência, passando as tardes nas sessões de cinema até os primeiros workshops de cinema e vídeo na Faculdade de Comunicação Social da UFPR. Ou então assistindo a peças, ainda criança, no Teatro do Paiol (acho que a primeira foi “A cigarra e a formiga”), incluindo o primeiro espetáculo adulto - devia ter uns 14 ou 15 anos - levado pelo meu irmão Hill (“Piaf”, com Bibi Ferreira, poderia ser melhor?), até o início das atividades em teatro amador, aos 20 anos (acho que comecei tarde, mas também não parei mais...).

Depois veio a profissionalização nas Artes Cênicas, a especialização em Teatro na FAP e o Mestrado em Artes na UNICAMP. Temporadas, turnês, viagens, prêmios e... Enfim, cansaço, desgaste, desilusões e tudo mais que acompanha a carreira artística. Mas, como disse, isso faz parte e mesmo não tendo hoje as Artes como atividade principal (sou professor), a Arte continua a me chamar.

Confesso que resisti a iniciar este blog, pois tinha noção da empreitada que seria. Bem, primeiro teria que reservar mais tempo no meu dia-a-dia atribulado e deixar as expectativas de lado. Afinal, falar sobre Arte, por vezes, não é tão digerível assim. Segundo que fiquei impressionado com a quantidade de blogs sobre o assunto e de sites abandonados, sem atualizações e com pouca procura e seguidores. Isso demonstra o território árduo em que o assunto está inserido. Mas o ponto principal não é este. E isto precisou ficar bem claro para mim. Pois a questão principal é o que me motiva, o que me instiga e o que me move. E, por isso, não resisti!