Nesta quinta-feira dia 06/06 o Cineclube Sesi apresenta uma seleção com 8 curtas do realizador alemão Hans Richter abrindo o ciclo Cinema Experimental que contará ainda com trabalhos de Stan Brakhage (13/06), Martin Arnold (20/06) e Peter Tscherkassky (27/06).
Sempre com entrada franca!
Cineclube Sesi: curtas de Hans Richter
Hans Richter (Berlim, 1888-Locarno, 1976) é, nas palavras do historiador de arte Herbert Reed, "um nome que ficará para sempre ligado às origens do modernismo". Artista plástico, Richter reconheceu muito cedo que a nova técnica cinematográfica que surgia no início do século oferecia ao artista uma possibilidade única. A sua especial contribuição para o modernismo é fruto desta intuição. Foi sempre difícil descrever a arte de Hans Richter, pois ela condensa, em síntese única, a ação do pintor e do cineasta. Cronologicamente falando, o pintor é anterior ao cineasta. Foram certas experiências com a arte abstrata e geométrica pura que levaram Richter a tentar o cinema. Por volta de 1919, descobriu que os ritmos abstratos de um quadro podiam prolongar-se até quase o infinito. Não a limitando ao retângulo convencional da tela, a imagem poderia ser pintada ininterruptamente sobre rolo, tal como fizeram os chineses de outrora com as paisagens e as fábulas. Pintando destarte o rolo, restava apenas esse passo lógico: transferi-lo para uma película de celulóide e projetar o desenho numa tela em vez de o desenrolar penosamente à mão.
Hans Richter (Berlim, 1888-Locarno, 1976) é, nas palavras do historiador de arte Herbert Reed, "um nome que ficará para sempre ligado às origens do modernismo". Artista plástico, Richter reconheceu muito cedo que a nova técnica cinematográfica que surgia no início do século oferecia ao artista uma possibilidade única. A sua especial contribuição para o modernismo é fruto desta intuição. Foi sempre difícil descrever a arte de Hans Richter, pois ela condensa, em síntese única, a ação do pintor e do cineasta. Cronologicamente falando, o pintor é anterior ao cineasta. Foram certas experiências com a arte abstrata e geométrica pura que levaram Richter a tentar o cinema. Por volta de 1919, descobriu que os ritmos abstratos de um quadro podiam prolongar-se até quase o infinito. Não a limitando ao retângulo convencional da tela, a imagem poderia ser pintada ininterruptamente sobre rolo, tal como fizeram os chineses de outrora com as paisagens e as fábulas. Pintando destarte o rolo, restava apenas esse passo lógico: transferi-lo para uma película de celulóide e projetar o desenho numa tela em vez de o desenrolar penosamente à mão.
Aramis Millarch, Estado do Paraná, 1987
1 - Rhythmus 21 (1921, 3 min.)
2 - Rhythmus 23 (1923, 2 min.)
3 - Filmstudie (1926, 7 min.)
4 - Inflation (1927, 3 min.)
5 - Vormittagsspuk (1928, 6 min.)
6 - Rennsymphonie (1929, 7 min.)
7 - Alles dreht sich, alles bewegt sich (1929, 3 min.)
8 - Two Pence Magic (1930, 2 min.)
2 - Rhythmus 23 (1923, 2 min.)
3 - Filmstudie (1926, 7 min.)
4 - Inflation (1927, 3 min.)
5 - Vormittagsspuk (1928, 6 min.)
6 - Rennsymphonie (1929, 7 min.)
7 - Alles dreht sich, alles bewegt sich (1929, 3 min.)
8 - Two Pence Magic (1930, 2 min.)
Serviço:
dia 06/06 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi
Apoio: Atalante
Apoio: Atalante
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário! Essa conversa conta com a sua participação! Obrigado. David Mafra